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ABIMOTA

Explosão de baterias de lítio: um problema grave, com solução simples

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Os recentes acidentes ocorridos, alguns fatais, com baterias de lítio aliadas a bicicletas e trotinetas elétricas, vieram lançar a polémica no mercado. No entanto, todas estas situações poderiam ter sido evitadas de forma muito simples, bastando aos consumidores verificar se os produtos têm certificação CE.

A utilização de baterias de lítio está disseminada em muitos dos objetos do quotidiano, desde os smartphones aos automóveis, passado naturalmente por bicicletas e trotinetas. São dispositivos seguros, mas que devem ser certificados e corretamente utilizados, para evitar sobreaquecimentos e, eventualmente, falhas catastróficas.

Para que a utilização seja completamente segura, há que verificar se quer a bateria, quer o restante equipamento, como carregadores, ou outros, possuem a devida marcação CE.

Luís Pires, Diretor dos Laboratórios da ABIMOTA, explica:

“Sempre que comprar um equipamento, por exemplo um veículo elétrico com baterias de lítio deve assegurar que estão a ser cumpridas as regras de segurança, neste caso, deve garantir que a bateria tem marcação CE. As normas de produto, neste caso as normas de bateria, já asseguram o cumprimento dos requisitos de segurança, pelo que se a bateria tem marcação CE, cumpre com esses requisitos e impede a ocorrência deste tipo de incidentes.”

Assim sendo, no momento da escolha há que verificar a marcação CE e no caso das bicicletas elétricas verificar se a Bicicleta Elétrica cumpre com a Norma Europeia EN 15194: 2017 e portanto, a bateria tem que ter Marcação CE, o que garante o cumprimento da norma EN 15194. Assim garante que a bateria tem marcação CE e cumpre com a norma EN 50604-1.

Mas as medidas de segurança não se esgotam nas baterias, pois todas devem ter associado um Sistema de Gestão da Bateria que no inglês se chama “BMS” - Battery Management System.

O sistema BMS faz a gestão do carregamento entre o carregador, o cabo de ligação e a bateria e monitoriza todo o carregamento e caso surja alguma anomalia, o sistema corta o carregamento.

Em casos de baterias não certificadas e, ou, que não tenham este sistema, se existir um pico de corrente, uma sobrecarga, ou sistema de carregamento ficar ligado muito tempo após a carga, por exemplo, pode originar o sobre-aquecimento da bateria e originar uma explosão seguida de incêndio.

Nota final:        

O controlo da entrada de baterias no Espaço Económico Europeu é da responsabilidade das Autoridades Alfandegárias de cada Estado Membro.

A fabricação e a circulação de Baterias dentro do Espaço Económico Europeu é da responsabilidade das Entidades de Fiscalização de Mercado.

CE  Marcação CE 

Vice-Presidente da ABIMOTA integra quadros da CONEBI

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Pedro Araújo, Vice-Presidente da ABIMOTA para as Duas Rodas e CEO do Grupo Polisport, foi eleito membro do novo Conselho Diretivo da CONEBI.

A Assembleia Geral da Confederação das Indústrias Europeias de Bicicletas (CONEBI) decorreu no passado 28 de novembro, em Bruxelas, marcando a eleição da nova Direção. Entre as figuras eminentes, escolhidas pelo seu significativo e dinâmico papel na indústria das bicicletas, Pedro Araújo, Vice-Presidente da ABIMOTA para as Duas Rodas, CEO do Grupo Polisport, nomeado pela ABIMOTA, foi eleito um dos novos Diretores do Conselho.

A escolha de Pedro Araújo, vice-presidente da ABIMOTA, para o Conselho da CONEBI pela ABIMOTA - Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins, é um reconhecimento do papel proeminente de Portugal como principal produtor de bicicletas na Europa, especialmente conhecido pelo fabrico de componentes e acessórios de alta tecnologia.

Como CEO da Polisport, uma empresa líder na indústria de duas rodas, com compromisso de negócio orientado para modos de transporte familiares verdes e sustentáveis, Pedro Araújo aporta para o Conselho da CONEBI uma ampla experiência e conhecimento do setor e uma profunda paixão pelo ciclismo desde a fundação do Grupo Polisport em 1978.

"Estou verdadeiramente orgulhoso por fazer parte do mandato da CONEBI pelos próximos dois anos, e assumo, com todo o empenho, o compromisso de promover de maneira contínua e defender ativamente a indústria do ciclismo e da mobilidade, reconhecendo seu papel fundamental nos dias de hoje, onde o paradigma da mobilidade está em constante renovação.” Declarou Pedro Araújo.

Expressando o seu entusiasmo, o novo Conselho Diretivo da CONEBI, aguarda com expectativa trabalhar de forma proativa com os novos membros eleitos do Conselho: Didier Morelle da Decathlon (França), Ben Kao da Giant (Hungria), Massimino Panzeri da Atala (Itália), Bayram Akgul da Salcano (Turquia), Remco Tekstra dos Países Baixos no papel de Tesoureiro, e Erhard Büchel da Büchel GmbH & CO (Alemanha), continuando o seu respeitável cargo como Presidente da CONEBI.

Juntos, este diversificado e experiente Conselho tem como objetivo garantir que a CONEBI se continue a envolver ativamente na defesa, forneça uma plataforma sólida para "networking" e colaboração entre os intervenientes da indústria e trabalhe em iniciativas para apoiar ainda mais a indústria de bicicletas na Europa.

O recém-eleito Conselho organizou ainda a Conferência Anual CONEBI de 2023 no prestigioso Parlamento Europeu, em Bruxelas, no dia 29 de novembro.

Este evento altamente aguardado e informativo reuniu políticos, especialistas da indústria e partes interessadas do mundo do ciclismo e mobilidade para explorar as dimensões políticas da atual transição industrial. As discussões enfatizaram o papel crucial dos estados-membros na defesa dos princípios delineados na Declaração Europeia sobre Ciclismo.

A CONEBI, que representa os interesses das indústrias europeias de bicicletas, bicicletas elétricas, e fabricantes de peças e acessórios, está comprometida em promover e defender os interesses comuns dos seus membros, com foco no estímulo ao crescimento e desenvolvimento das políticas e da indústria das bicicletas na Europa.

“Esta eleição acontece na sequência de todo o trabalho que o setor das duas rodas e mobilidade suave português tem desenvolvido. O reconhecimento do trabalho deste setor, liderado pela ABIMOTA, é um facto e Portugal é hoje globalmente aceite como um caso de estudo em termos de desenvolvimento industrial das novas mobilidades e como tal, esse trabalho reflete-se na cada vez maior notoriedade que Portugal detém na CONEBI e na indústria mundial das duas rodas e mobilidade suave.” Declarou Gil Nadais, Secretário-Geral da ABIMOTA.

PEDRO ARAUJO BOARD

 

A ABIMOTA apresentou laboratórios de última geração

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A Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins (ABIMOTA) marcou um momento emblemático no seu compromisso contínuo com a inovação na indústria. No passado dia 19, mostrou as suas Novas Capacidades laboratoriais, impulsionadas pela digitalização, automação de processos e ensaios de materiais e produtos.

Este evento de apresentação contou com a presença do Vice-Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C), Professor Doutor Eduardo Anselmo de Castro.

As inovações laboratoriais apresentadas são fruto de um investimento no valor de 1,4 milhões de euros. Este financiamento foi obtido através do Programa Centro 2020, e contou com o apoio da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), que contribuiu com 65% do montante total. Este apoio foi concedido no âmbito do Aviso nº CENTRO-46-2018-14, que visa reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação.

As novas capacidades laboratoriais fazem parte de um projeto abrangente de capacitação da Infraestrutura Tecnológica da ABIMOTA, com o objetivo de transformá-la em Laboratórios 4.0.

"Prepararmo-nos para o futuro é essencial. Portugal tem estado excelente na produção de bicicletas, e esta é uma oportunidade para evoluirmos ainda mais", declarou o Presidente da Direção da ABIMOTA, Vital Almeida.

O objetivo é "colocar a ABIMOTA no século XXI", afirmou o Secretário-Geral, Gil Nadais, evidenciando ainda a visão de modernização da associação.

Eduardo Anselmo de Castro, Vice-Presidente da CCDR-C, abordou uma questão crucial para a região, em que "o apoio ao investimento deve transcender as fronteiras nacionais. O investimento de qualidade,nomeadamente o investimento direto estrangeiro, tem sido direcionado predominantemente para o Porto e Lisboa, em detrimento da economia da Região Centro. Precisamos combater esse desequilíbrio, e instituições como a ABIMOTA podem desempenhar um papel fundamental nesse processo."

Vital Almeida, destacou ainda o apoio contínuo da equipa da CCDR-C e enfatizou que este é apenas o ponto de partida para uma colaboração frutífera que irá impulsionar a Região Centro.

A ABIMOTA continua a reforçar o seu papel como um motor de inovação e desenvolvimento na indústria, contribuindo para o progresso tecnológico e económico da região. As novas capacidades laboratoriais representam um investimento no futuro, prometendo uma colaboração mais eficaz com os clientes e processos mais ágeis, fortalecendo assim a sua posição na vanguarda da indústria.

Laboratorio Laboratorio2 

rodape centro 2020

Apresentação das Novas Competências dos Laboratórios

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A ABIMOTA - Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins vai apresentar as Novas Capacidades dos seus laboratórios ao nível da digitalização, automação, modelagem e ensaios de materiais e produtos, no próximo dia 19 de outubro, às 14h30, nas suas instalações.

A introdução destas novas tecnologias, utilizando os equipamentos mais modernos do mercado, juntamente com uma abordagem modernizada à gestão laboratorial, vai melhorar a interação, a qualidade e a abrangência do serviço prestado aos clientes, proporcionando uma maior agilidade nos processos, diminuindo os tempos de resposta e ampliando a gama de serviços da ABIMOTA. 

Este evento representa o culminar deste projeto ambicioso e contará com a presença da Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Isabel Damasceno.

Estas capacitações são um marco significativo no compromisso constante da ABIMOTA com a indústria. Resultam de um financiamento de 1,4 milhões de euros, conseguido através do Programa Centro 2020, e contam com o importante apoio da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) que contribuiu com 65% do investimento total, obtido através do Aviso nº CENTRO-46-2018-14, destinado a reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação. As novas capacidades enquadram-se no abrangente projeto de capacitação da Infraestrutura Tecnológica da ABIMOTA.

As inscrições são gratuitas, mas de carácter obrigatório e devem de ser feitas através do link: https://forms.office.com/e/spdbqEwc8E

rodape centro 2020

Um marco essencial para o ciclismo

Os líderes das associações deram um veredicto positivo sobre a atual Declaração Europeia de Ciclismo

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A Confederação Europeia das Indústrias da Bicicleta (Conebi), a Associação das Indústrias de Ciclismo da Europa (CIE) e a Federação Europeia do Ciclismo (ECF) acolheram entusiasticamente a proposta atual, para uma declaração de ciclismo europeu inter-institucional, anunciada pela Comissária Europeia dos Transportes, Adina Vălean, num evento realizado em Sevilha. A declaração visa servir como uma "bússola estratégica para políticas existentes e futuras, para liberar todo o potencial da utilização da bicicleta na União Europeia".

Esta é a iniciativa mais ambiciosa da Comissão para a utilização da bicicleta aprovada até hoje.

A declaração proposta eleva o ciclismo a uma prioridade estratégica e reconhece o seu poder de gerar enormes benefícios para a Europa, afirmando que: “esta declaração reconhece o ciclismo como um dos meios de transporte e recreação mais sustentáveis, acessíveis e inclusivos, de baixo custo e saudáveis e a sua primordial importância para a sociedade e economia europeias.”

Manuel Marsilio, Secretário-Geral da Conebi, declarou: “as indústrias da bicicleta, bicicleta elétrica, peças e acessórios da Europa, apreciam a proposta da Comissão Europeia. A sua implementação ajudará a desenvolver e aumentar ainda mais o setor, como parceiros centrais no ecossistema de mobilidade da União Europeia e colocar a indústria europeia do ciclismo, num nível de classe mundial. Estamos ansiosos para continuar o diálogo político com as instituições da União Europeia, sobre nosso papel na economia da Europa e na entrega de uma ambiciosa estratégia industrial da UE".

A declaração é cumprida sobre uma promessa feita no início deste ano pelo ex-Vice-Presidente Executivo da Comissão, Frans Timmermans, na cúpula da CIE e segue a de fevereiro passado do Parlamento Europeu e uma declaração dos Estados-Membro liderada pela Bélgica assinada pela maioria dos países da UE. Com oito pontos e 36 alíneas com o objetivo aumentar o ciclismo e apoiar a entrega das metas e objetivos climáticos do “Acordo Verde Europeu”, a declaração consolida os anúncios anteriores e deve ser finalizada até ao final de 2023 como compromisso inter-institucional conjunto.

Kevin Mayne, CEO da CIE, afirmou: “há muito tempo que defendemos uma política unificada da utilização da bicicleta na União Europeia, que colocaria o ciclismo ao mesmo nível que outros meios de transporte e setores industriais europeus, libertando mais apoio político sustentado, maior consistência nos estados-membro e milhares de milhões para investimentos. A declaração abre um novo caminho, incluindo todas as principais áreas necessárias para um ecossistema de ciclismo bem-sucedido para a sociedade e para os negócios.”

Jill Warren, CEO da ECF, acrescentou: "este é um marco essencial para o ciclismo. Estamos muito satisfeitos que a declaração reflita muitas das lutas da ECF para uma política de longo prazo que visam aumentar e melhorar a utilização da bicicleta na Europa. Cria uma infraestrutura cada vez mais eficiente e incentiva a mobilidade inclusiva e acessível. Esta é uma excelente estrutura para permitir que muitos mais europeus possam pedalar com mais segurança.”

As organizações da bicicleta congratulam a Comissão Europeia pela sua abordagem cooperante e construtiva, que levou a essa declaração, não apenas com o Parlamento e Conselho Europeu, internamente na Comissão, mas também externamente com os principais interessados, incluindo cidades, regiões, funcionários dos Estados-Membro, associações industriais, empresas e ONG´s representadas no grupo de especialistas da Comissão sobre Mobilidade Urbana (EGUM).

A ECF e a CIE, que desempenharam papéis líderes numa consulta das partes interessadas da EGUM, realizada em julho, ficaram satisfeitas ao ver que muitas das recomendações da respetiva declaração conjunta foram aceites e incorporadas.

Gil Nadais, Secretário-Geral da ABIMOTA, congratulou-se com a presente declaração: “a Declaração Europeia de Ciclismo é de facto um marco e é também a confirmação de que a estratégia portuguesa para o setor das duas rodas e mobilidade suave está correta. Ao longo dos último anos a ABIMOTA vem a desenvolver um importante trabalho juntamente com as instituições europeias, o governo português e os seus associados, que permite que hoje, quando Portugal é considerado o maior produtor de europeu de bicicletas pelo quarto ano consecutivo, possamos ser líderes, com cada vez maior impacto a nível global e tem como objetivo estratégico reforçar o posicionamento de Portugal, cada vez mais, como um destino de qualidade e sobretudo ecossistema industrial que migra do conceito OEM (Original Equipment Manufacturer), para ODM (Original Design Manufacturing)".

Notas para o editor

Sobre a Confederação da Indústria Europeia de Bicicletas (Conebi): a Conebi representa as indústrias europeias da bicicleta, e-bike, produtores de peças e acessórios. De um total de mais de 1000 empresas na Europa, mais de 700 - a maioria delas PME - são representadas pelas organizações nacionais, membros da Conebi, como é o caso da ABIMOTA. O trabalho da Conebi envolve fornecer informações como membro consultivo de política da União Europeia em questões relacionadas com o mercado interno, do setor e da agenda legislativa dos transportes da União Europeia. A Conebi é um membro fundador da World Bicycle Industry Association WBIA, da Industry4Europe Coalition e da UE CCAM Partnership.

Sobre a Associação das Indústrias de Ciclismo da Europa (CIE): A CIE reúne os pontos fortes do setor de negócios do ciclismo à mobilidade e recreação sustentáveis na Europa, representando empresas da União Europeia e grupos de especialistas transversalmente influentes. Um dos princípios fundadores da CIE foi demonstrar os benefícios de todo o ecossistema da utilização da bicicleta e incluir todas as dimensões das políticas de mobilidade e transportes. Hoje, a organização possui uma ampla gama de membros desde as PMEs a empresas globais e representa todos os setores, incluindo fabricantes, fornecedores de serviços, infraestruturas, soluções digitais e fornecedores de mobilidade partilhada.

Sobre a Federação Europeia do Ciclismo (ECF): a ECF é a única organização “guarda-chuva” europeia cuja missão é promover o ciclismo como um meio de transporte e lazer sustentável e saudável. Com cerca de 70 organizações e membros em mais de 40 países, une os movimentos europeus do ciclismo a uma única voz na sociedade civil a nível europeu e como a maior e mais conhecida organização de defesa dos utilizadores de bicicleta no mundo. A visão partilhada com os membros visa melhorar e aumentar a utilização da bicicleta em toda a Europa.

Sobre a Associação Nacional das Indústrias das Duas Rodas, Ferragens e Mobiliário (ABIMOTA): a ABIMOTA tem como missão organizar uma estreita cooperação entre os Associados para a defesa e promoção dos legítimos interesses das suas Empresas, com vista ao desenvolvimento da atividade que excercem e ao progresso económico e social do País. Promove a internacionalização e representa as indústrias das duas rodas e mobilidade suave, junto do Governo português e instituições europeias.

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